O pedo-psiquiatra Pedro Strecht está contra a oferta do Comércio de Guimarães em escolas públicas. O clínico afirma que a prática é "contra-producente e pode até provocar danos psicológicos" nas crianças.
"Não é tanto pelas notícias das TRAGÉDIAS guturalmente expostas no jornal", entende o peso-psiquiatra. O problema, defende, "é mesmo o Portguês ali escrito".
"Os títulos com pontos de interrogaçao podem induzir confusão nas crianças, que estavam à espera de notícias num jornal e afinal reparam que o jornalista tem tantas dúvidas quantas as que eles têm a Matemática".
No jornal desta semana, Pedro Strecht encontrou alguns exemplos da tese que defende. Há frases tão estranhas como "não se verificou uma grande aderência aos planos de viagens" e "o resultado desta iniciativa teve resultados são francamente positivos". "Quem é que consegue ter bons resultados escolares depois de ler coisas destas?", questiona.
Além disso há títulos como "GNR deteve mulhar, arma e municões", claramente machistas, ao equipararem uma senhora a armas de fogo. Ou ainda "Fomentar relações entre diferentes gerações", num "claro apelo à gerontofilia", defende o médico. Por isso, defende que o jornal devia trazer contra-indicação como os medicamentos, com a inscrição "Manter fora do alcance das crianças".
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